O Escritório Virtual e o Melhor de 2 Mundos

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O nome é péssimo. Quando falamos de Escritório Virtual, temos logo, à partida, uma grande dificuldade, que é explicar porque é que o dito é virtual. Se no século passado a palavra “virtual” fazia sentido, nos dias de hoje é ridícula a sua utilização, apesar de vivermos na era da virtualização. Confusos? Vou tentar explicar…

A morada de prestígio e o número de telefone constavam do cartão de visita e na brochura da empresa, mas o seu escritório não estava lá, era virtual

Há vinte anos, qualquer empresa que desejasse ganhar notoriedade no mercado tinha que ter um escritório para colocar os seus colaboradores, salas de reuniões para receber os seus clientes e outros espaços de trabalho com áreas directamente proporcionais à imagem/status que se queria passar da organização. Não era uma questão de ostentação, era mesmo cultural. Por esse facto, muitas empresas – principalmente aquelas que não tinham possibilidade de comprar ou arrendar escritórios em zonas nobres – passaram a contratar o serviço de escritório virtual a Centros de Escritórios. A morada de prestígio e o número de telefone constavam do cartão de visita e na brochura da empresa, mas o seu escritório não estava lá, era virtual.
Os tempos mudaram. Nos dias de hoje já se percebeu que os escritórios virtuais são, acima de tudo, escritórios inteligentes e partilhados. O que levou a Google a utilizar o escritório virtual quando iniciou a sua actividade no Brasil? Todos os clientes e parceiros que visitavam as primeiras instalações da Google na Avenida Paulista percebiam que aquele escritório não lhes pertencia, mas isso era irrelevante: a primeira equipa da Google Brasil estava focada no arranque do negócio sem se preocupar com o investimento directo em recursos que não eram o seu core, como infraestruturas de comunicações, secretariado, entre outros.

Os Escritórios deixaram de ser virtuais e passaram a ser inteligentes

Na prática tudo existe, nada é virtual. Enquanto que, antes, as empresas tinham vergonha de dizer que contratavam um escritório virtual, hoje têm orgulho em afirmar que estão sediadas num Centro de Escritórios ou Coworking, onde usufruem de um secretariado à distância prestado por um contact center profissional e partilham salas de trabalho que são pagas à hora ou ao dia. Os Escritórios deixaram de ser virtuais e passaram a ser inteligentes.

Como o Manuel Alçada, CEO da Happy Work, afirmou numa entrevista recente no seu canal Youtube a propósito deste tema, os Centros de Escritórios do Sec. XXI adoptam o melhor de 2 mundos para prestar um serviço de excelência: o secretariado e o contact center. Na prática tudo é real, nada é virtual. E ainda bem.